Nostálgico: Relembre as continuações mais populares dos anos 80 que completam 40 anos em 2023

A prática de criar sequências de filmes de sucesso é algo que remonta aos primórdios da arte cinematográfica, e hoje em dia, o estabelecimento de franquias é uma estratégia comum em Hollywood. 

Um exemplo notável é a série de filmes baseados nos livros de Ian Fleming, com o agente secreto James Bond, que começou em 1962 com "007 Contra o Satânico Dr. No" e continua até hoje com 25 filmes oficiais. 

No entanto, outros filmes também apresentam sequências populares, como "A Noiva de Frankenstein" (1935), que é uma continuação do clássico de terror "Frankenstein" (1931).

Voltando 40 anos no tempo, podemos ver que Hollywood já estava dominada por continuações de filmes de sucesso. 

Foi nos anos 80 que o cinema comercial se consolidou como entretenimento e os blockbusters se tornaram populares. 

Nessa época, algumas das marcas mais conhecidas do cinema foram estabelecidas, e muitas delas ainda geram lucro para seus criadores. 

Nesta matéria, vamos relembrar as 10 continuações mais famosas que completam 40 anos em 2023. Confira!

O Retorno de Jedi

Elenco de O Retorno de Jedi
Elenco de O Retorno de Jedi (Reprodução - Internet)

Nos anos 80, várias das maiores franquias de Hollywood surgiram e continuam sendo populares até hoje, cativando tanto fãs mais antigos como também atraindo novas gerações. 

Entre essas franquias, talvez a mais conhecida e lucrativa seja "Star Wars", que começou no final dos anos 70 e se tornou ainda mais popular durante a década de 80, graças às suas duas sequências e à sua presença constante no mercado de home video e em reprises de TV. 

Há 40 anos, a trilogia original foi concluída com "O Retorno de Jedi", que pode ser considerado o menos favorito da trilogia atualmente, mas na época foi um enorme sucesso, deixando uma forte impressão nos fãs com sua ação emocionante e o confronto final entre Luke Skywalker e seu pai, Darth Vader.

007 Contra Octopussy

Roger Moore vestido de palhaço em 007 Contra Octopussy
Roger Moore vestido de palhaço em 007 Contra Octopussy (Reprodução - Internet)

Conforme mencionado, a franquia 007 é a mais antiga e ainda muito popular em Hollywood, tendo começado em uma época em que muitos dos fãs atuais nem haviam nascido. 

Atualmente, os espectadores estão entusiasmados com os filmes estrelados por Daniel Craig, enquanto uma nova geração de fãs irá conhecer o próximo ator a interpretar o espião. 

Aqueles que se lembram um pouco do passado podem ter acompanhado a era de Pierce Brosnan ou até mesmo de Timothy Dalton. Já quem viveu nos anos 80 certamente se recorda de Roger Moore como o icônico James Bond. 

E há quatro décadas, Moore estrelou seu sexto e quase último filme como 007, enfrentando a contrabandista que dá título ao filme, interpretada pela deslumbrante Maud Adams.

Superman III

Christopher Reeve em Superman III
Christopher Reeve em Superman III (Reprodução - Internet)

Há 40 anos, o famoso herói dos quadrinhos, Superman, estrelou mais uma continuação de sucesso. 

Embora os filmes de super-heróis não fossem tão populares na época quanto hoje, o primeiro filme do Superman, lançado em 1978, mostrou que esse gênero podia ser levado a sério e atrair um público adulto. 

O sucesso do primeiro filme deu origem a uma sequência, Superman II, que foi lançada apenas dois anos depois. 

O terceiro filme foi concebido quando o comediante Richard Pryor, que estava em alta na época, manifestou publicamente seu amor pelos filmes do Super-Homem. 

Os produtores aproveitaram a oportunidade e escalaram Pryor para contracenar com Christopher Reeve.

Impacto Fulminante

Clint Eastwood segurando uma arma no filme Impacto Fulminante
Clint Eastwood segurando uma arma no filme Impacto Fulminante (Reprodução - Internet)

Nos anos 70, antes da ascensão de estrelas como Sylvester Stallone e Arnold Schwarzenegger, o icônico Clint Eastwood era o principal nome no gênero de ação. 

Nessa época, ele interpretava um dos policiais mais emblemáticos do cinema, o durão Harry Callahan, também conhecido como "Dirty Harry". 

O primeiro filme da série, "Perseguidor Implacável" (1971), foi tão bem-sucedido que gerou uma sequência. 

Curiosamente, assim como os filmes de James Bond, a série Dirty Harry optava por não usar números sequenciais em seus títulos, como 2, 3, 4, e sim dar um título diferente a cada filme. 

Assim, surgiram "Magnum 44" (1973) e "Sem Medo da Morte" (1976), que foram as partes dois e três da saga deste herói incorreto. 

Há 40 anos, o público foi presenteado com a quarta aventura, "Impacto Fulminante", o primeiro filme da série a ser lançado nos anos 80, no qual Harry ajuda uma vítima de estupro. 

A franquia ainda teria um quinto episódio em 1988.

Tubarão 3

Banner do filme Tubarão 3
Banner do filme Tubarão 3 (Reprodução - Internet)

Há 40 anos, o cinema estava experimentando o ápice da técnica 3D, que volta e meia retorna às telonas. Nesta lista, há dois exemplos desse artifício. 

O primeiro é o terceiro filme da franquia 'Tubarão'. O primeiro longa-metragem, dirigido por Steven Spielberg, colocou o nome do cineasta no mapa e tornou-se o primeiro blockbuster da história. 

Ainda extremamente popular, essa obra-prima recebeu indicação ao Oscar de melhor filme (pode acreditar!). 

Três anos depois, surgiu a primeira continuação, que tentou seguir o mesmo estilo do original, mas sem o mesmo sucesso. 

Entretanto, quando entramos nos anos 80, entramos em uma era de comédia pastelão. Assim, nesse terceiro filme, em 3D, o tubarão ataca um parque aquático e luta contra… golfinhos!

Psicose II

Anthony Perkins em Psicose II
Anthony Perkins em Psicose II (Reprodução - Internet)

O costume de fazer sequências muito tempo depois do lançamento original não é uma novidade em Hollywood. 

Há 40 anos, a Universal Pictures decidiu revisitar um de seus maiores clássicos e um dos maiores clássicos da história do cinema, "Psicose" (1960) de Alfred Hitchcock. 

Foram 23 anos que separaram essa continuação do original em preto e branco, que contava a história de um hotel de beira de estrada e seus estranhos habitantes, especialmente Norman Bates e sua "mãe". 

O personagem de Norman, interpretado novamente pelo falecido Anthony Perkins, é liberado do sanatório e retorna ao estabelecimento que herdou da mãe para começar uma nova vida. 

No entanto, o lugar pode não ser tão favorável. Ele consegue um emprego em um restaurante, mas em breve será assombrado novamente pelo fantasma da mãe.

Os Embalos de Sábado Continuam

A atriz Finola Hughes e o ator John Travolta em cena no filme Os Embalos de Sábado Continuam
A atriz Finola Hughes e o ator John Travolta em cena no filme Os Embalos de Sábado Continuam (Reprodução - Internet)

É comum que filmes bem-sucedidos recebam sequências com o objetivo de capitalizar em cima do sucesso, muitas vezes sem uma necessidade real de continuação. 

Mesmo aqueles que apresentam tramas com desfechos conclusivos acabam ganhando continuações "por dinheiro". Um exemplo é 'Psicose II', uma continuação do clássico de Alfred Hitchcock. 

Outro caso é o filme 'Os Embalos de Sábado à Noite', que trazia John Travolta como um rei das pistas de dança. 

Seis anos depois, aproveitando o sucesso da franquia Rocky, Sylvester Stallone dirigiu a sequência que transformou Tony Manero (Travolta) em um dançarino da Broadway musculoso e besuntado de óleo.

Porky’s 2 – O Dia Seguinte

Banner do filme Porky’s 2 – O Dia Seguinte
Banner do filme Porky’s 2 – O Dia Seguinte (Reprodução - Internet)

Nos primórdios dos anos 80, a comédia juvenil 'Porky's - A Casa do Amor e do Riso' se tornou um enorme sucesso. 

No entanto, o filme ultrapassou os limites da censura, com cenas de natureza sexual que nunca haviam sido vistas em Hollywood - inclusive com atores e atrizes em nudez frontal. 

Piadas sexuais eram o foco central de cada cena, o que gerou muita polêmica na época. A bilheteria foi um sucesso, mas como dar continuidade à história evitando a controvérsia? 

A solução foi uma sequência mais moderada, adequada para o público adolescente - tanto aqueles que seus pais permitiam assistir quanto os que não permitiam. 

Na segunda parte, os jovens de Angel Beach estão mais preocupados em lutar contra o racismo, a Ku Klux Klan, religiosos hipócritas e políticos corruptos, em uma abordagem mais politicamente correta.

Amityville 3

Cena do filme Amityville 3
Cena do filme Amityville 3 (Reprodução - Internet)

A saga de filmes de terror 'Amityville' seguiu a tendência da época dos filmes satânicos na década de 1970, popularizada por filmes como 'O Bebê de Rosemary' (1968), 'O Exorcista' (1973) e 'A Profecia' (1976). 'Terror em Amityville', lançado em 1979, contou a história de uma família que se muda para uma nova casa, onde descobrem que ela é assombrada pelos espíritos malignos dos antigos moradores que sofreram uma grande tragédia. 

Em 1982, 'Amityville 2 - A Possessão' contou a história da família anterior, cujo filho mais velho foi possuído e cometeu atos terríveis de violência. 

A terceira parte, que se aproveitou da popularidade do 3D, contou a história de um jornalista que se muda para a casa. O filme também apresentou as estreias no cinema de Meg Ryan e Lori Loughlin. 

A franquia 'Amityville' é considerada uma das mais confusas do cinema de terror.

A Maldição da Pantera Cor-de-Rosa

Banner do filme A Maldição da Pantera Cor de Rosa
Banner do filme A Maldição da Pantera Cor de Rosa (Reprodução - Internet)

A franquia da Pantera Cor-de-Rosa é uma das mais longas e confusas do cinema, deixando os fãs em dúvida sobre a ordem dos filmes ou quantas produções existem na série. 

Uma das dificuldades é a falta de numeração, o que dificulta a identificação. A história começou em 1963 com o filme "A Pantera Cor-de-Rosa", que trouxe o Inspetor Clouseau de Peter Sellers como coadjuvante. 

Em 1964, o personagem foi promovido a protagonista em "Um Tiro no Escuro". Em 1968, a franquia tentou substituir Sellers por Alan Arkin em "Inspetor Clouseau", mas não obteve sucesso. 

A volta de Sellers como Clouseau seria em "A Volta da Pantera Cor-de-Rosa" (1975), seguido por "A Nova Transa da Pantera Cor-de-Rosa" (1976) e "A Vingança da Pantera Cor-de-Rosa" (1978). 

Mesmo após sua morte em 1980, Peter Sellers ainda apareceu nos filmes da franquia, utilizando imagens de arquivo em "A Trilha da Pantera Cor-de-Rosa" (1982). 

Quando não foi mais possível usar esse artifício, a solução encontrada foi substituir Sellers por um novo personagem, Sleigh (Ted Wass), em "A Maldição da Pantera Cor-de-Rosa" (1983). 

Para compensar a ausência de Sellers, o elenco contou com diversos coadjuvantes icônicos dos filmes anteriores. 

A franquia ainda teve mais uma sequência em 1993, um remake em 2006 e sua continuação em 2009.

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